Estamos pertos de uma revolução!

Esta é a afirmação de Adam Cheyer, criador da Siri, assistente pessoal do sistema da Apple.

Sua frase completa foi: “Estamos perto de uma revolução tão grande quanto a da web ou do smartphone”, disse Cheyner, num painel sobre os avanços de inteligência artificial realizado no sábado, 10 de março de 2018. 

Se você quer saber sobre ao que ele se referia leia essa publicação e fique pronto para essa revolução.
Ainda é raro ver alguém que use algum assistente pessoal -- como Siri (Apple), Google Assistant (Google), Alexa (Amazon) -- com frequência. Apesar de os assistentes pessoais terem chegado ao mercado a partir do lançamento da Siri, integrada ao iPhone em 2011, eles não se popularizaram - ainda.

O motivo é simples: os sistemas ainda têm muitas limitações, tanto para identificar o que o usuário está dizendo, como para entender qual ação desenvolver. Mas isso deve mudar muito em breve, segundo o criador da Siri, Adam Cheyer. Durante painel no South by Southwest (SXSW) -- festival de música, tecnologia e interatividade que acontece em Austin (EUA) até 18 de março --, ele defendeu que está em curso uma nova revolução, impulsionada pelos avanços em inteligência artificial.

Uma declaração desse tipo vinda de uma pessoa tão influente não é pouca coisa. Ele que é engenheiro, que estuda Ciências da Computação desde que estava no Ensino Médio, tem uma carreira de 30 anos na área de inteligência artificial. Ele foi um dos cocriadores da Siri, assistente pessoal da Apple, e fundou a Viv Labs, uma startup dedicada a desenvolver um assistente pessoal que interaja com qualquer aplicação, em 2012.

Cheyner explicou as limitações dos atuais assistentes pessoais. Segundo ele, além dos desafios relativos à inteligência artificial, há problemas também com reconhecimento de fala, essencial para que a “conversa” entre homem e máquina aconteça sem engasgos. A previsão de Cheyner é que esses entraves sejam superados nos próximos dois anos, conforme as aplicações para os assistentes começarem a sair das mãos das grandes empresas para os desenvolvedores -- numa alusão ao fenômeno iniciado pelo iPhone.

“Usar a Alexa ou a Siri é como navegar na web tendo a opção de usar apenas os meus favoritos atualmente. Precisamos que os desenvolvedores nos ajudem”, disse. “Isso vai permitir que nos próximos dois anos o mundo ensine os assistentes pessoais. Eles serão uma ferramenta para as pessoas fazerem quase tudo.” Reforçou ainda que “Os assistentes pessoais serão usados para tudo e o desempenho deles será melhor do que qualquer outra forma de interação.”


Descubra quais são as vantagens das assistentes virtuais



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