Cultive habilidades para que os robôs não roubem seu emprego!

Tem medo de perder seu emprego para um robô? Não se desespere, os humanos têm, sim, vantagens competitivas.
Se você tiver estas habilidades, robôs não vão roubar seu emprego - confira.
O receio do impacto da automatização no mercado de trabalho é tão grande que já há até um site que mostra qual a probabilidade de um robô roubar o seu emprego de acordo com a profissão que você tem. Clique aqui para acessar o site will robots take my job?
Caso esteja preocupado com a substituição de mão de obra humana por robótica, pode ficar um pouco menos... Pois nós humanos temos uma grande vantagem evolutiva que (ainda) está longe de ser alcançada pelas máquinas. Confira as habilidades que, segundo Maria Alice e também Gabriel Coelho, fundador e CEO da Empodere-se, tornam um profissional insubstituível por uma máquina.
Aprendizado contínuo
A capacidade de aprendizado contínuo é uma habilidade fundamental para ser cultivada para quem não quer ficar sem emprego.
Por isso, funções que demandam tarefas repetitivas que pouco ou nada mudam são as mais ameaçadas pela inteligência artificial. “Tudo o que tiver um histórico que permita a criação de padrões é passível de ser substituído por robô”, diz Gabriel Coelho, da Empodere-se.
Resolução de problemas complexos

A nós restarão os problemas mais complexos para resolver, aqueles que demandam a mais alta capacidade analítica, tendo em vista de que a lógica básica pode (e vai) ficar a cargo das máquinas.
Mais do que ameaça aos pontos de trabalho, os robôs são nossos aliados na busca do aumento da produtividade, segundo os dois entrevistados. Como também já afirmou a presidente da Microsoft no Brasil, Paula Bellizia, em artigo no LinkedIn, espera-se a integração entre humanos e máquinas e não desemprego em grande escala.
Habilidades sociais
A conclusão dos pesquisadores do MIT, Andrew McAfee e Erik Brynjolfsson, é a de que não é a criatividade e, sim, as chamadas habilidades sociais que vão compor o papel humano no trabalho frente à inteligência artificial e machine learning. No estudo, eles provam com exemplos de aplicação na área de design de produtos, que as máquinas podem até ser melhores do que humanos para criar coisas novas e, assim, derrubam por terra a ideia de que a criatividade é o grande trunfo humano.
A nossa vantagem competitiva em relação às máquinas está, na verdade, intimamente ligada à nossa capacidade de relacionamento interpessoal e de trabalho em equipe. Você já viu um robô emotivo e/ou com traquejo social?
São as emoções que nos diferenciam e Deb Roy, também pesquisador do MIT, lista a compaixão, orgulho, vergonha, inveja, justiça e solidariedade como exemplos de características exclusivamente humanas. A consciência social, uma das vertentes da inteligência emocional, é justamente a habilidade de fazer a leitura desses sentimentos não só em si mesmo, mas nos outros.
É inegável que líderes que têm essa consciência conseguem tirar o melhor da equipe. Nesse contexto, Coelho cita a empatia. De acordo com ele, é fundamental na resolução de problemas entender quem são os envolvidos na questão e como eles se sentem em relação a isso.
Já parou para pensar quão humano você é? Pois serão estas habilidades que nos permitirão conviver com as máquinas no futuro próximo....
Fonte:
Revista Exame (link1, link2), BBC Brasil
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