Conheça Sophia, a robô que está aprendendo o que é ser humana


Sabia que a robótica atingiu um nível de sofisticação capaz de reproduzir de forma autônoma os movimentos humano?




Na imagem ao lado Sophia, a robô que até cidadania tem! Com corpo humanoide, sua inteligência artificial está progredindo cada vez mais!




Quer conhecer mais sobre esta fantástica ginóide?



Esta é Sophia, a melhor robôde interações pessoais da atualidade. Ela faz parte de uma inovação muito sofisticada em hardware e software e já se torou uma "pop star" mundial.

Ela é dotada de um rosto sintético inspirado na atriz Audrey Hepburn e na esposa de seu ciador, David Hanson, presidente da companhia que leva seu nome.  Ele é ex-funcionário de animatrônicos --robôs de parques temáticos-- da Disney e um dos maiores entusiastas da robótica da atualidade. 

Ela "nasceu"(ou foi ativada) em 19 de abril de 2015, e desde então vem se desenvolvendo de forma autônoma. No mês passado, ganhou pernas e logo aprendeu a andar sozinha. Segundo Hanson, Sophia "é parte máquina, parte criança, ainda que tenha todas as capacidades cognitivas e o vocabulário de um adulto". Seu criador espera que ela  possa ajudar crianças e idosos em cuidados de saúde, educação e serviços de atendimento ao consumidor. Isso, claro, quando ela estiver pronta, pois seu "pai" ainda pensa nela como um bebê em constante aprendizado.

Habilidades
Sophia vem sendo alvo de muita atenção da mídia nesses dois anos de vida. Em poucos meses ela ganhou cidadania na Arábia Saudita, discursou na ONU, fez gracinhas em um dos talk shows mais famosos dos EUA e disse que quer  destruir a humanidade mas também ter uma família. Em meio a tudo isso, causou algumas polêmicas também.

Sua capacidade de comunicação é bem articuladas. Sua cabeça recheada de circuitos conta apenas com uma conexão wi-fi e é carregado com um longo vocabulário. A inteligência artificial cuida do resto, aprendendo a cada interação, com capacidade de ler expressões faciais que complementam suas respostas. 

Seu rosto é capaz de reproduzir pelo menos 62 expressões faciais e de pescoço. Seus olhos são dotados de câmeras que conseguem reconhecer as reações faciais dos interlocutores, e assim possa se expressar melhor. Observe suas reações na entrevista que concedeu na feira de inovações WebSummit, em novembro passado:


Dentro de seu crânio transparente está a plataforma que permite seu desenvolvimento. Seu cérebro possui três configurações: uma plataforma de pesquisa em inteligência artificial, que responde perguntas simples como "A porta está aberta ou fechada?"; um programa robô que recita frases pré-carregadas; e um "chatbot" que "olha" para as pessoas, ouve o que eles dizem e escolhe uma resposta apropriada, além de dar dados da internet de interesse geral, como o preço do bitcoin.

Veja a experiência dela em viajar num carro autônomo:

Repercussões
Muitas são as indagações a seu respeito. Seria ela a robô mais perfeita já criado para a interação humana? Será que está recebendo atenção e direitos que nem certos humanos conquistaram ainda?

Suas aparições públicas dividem opiniões. Muitos acham espantosa a sua capacidade de ter um mínimo de conversação com adultos e falar sobre diversos temas, mas outros apontam que a robô tem muitas limitações que vem sendo maquiadas pelo estilo marqueteiro da Hanson Robotics.

Sophia já discursou ou conversou com muitas pessoas em diversas ocasiões, mas ela normalmente traz muitas respostas prontas e poucas interações mais desafiadoras, além de sempre ser solicitada a contar piadas bobas - este aliás é um dos hábitos inúteis que as pessoas teimam em fazer com inteligências artificiais...


Ben Goertzel, cientista-chefe da Hanson Robotics, admite que o sistema de Sophia é bem parecido ao que vemos há anos na assistente pessoal da Apple, a Siri e que não acha "ideal" o entendimento geral que ela possui AGI, isto é, inteligência geral artificial (o termo da indústria equivalente à inteligência humana).

Quando ganhou cidadania na Arábia Saudita causou grande polêmica pelo mundo, pois passou a ter mais diretos do que as mulheres (humanas) naquele país.

Assim como ela existem vários outros robôs pessoais, cujas habilidades também se destacam. È o caso do Asimo da Honda, que tem mais de 15 anos de estrada e os da LG que interagem com passageiros de aeroportos; Fora os que malham, que dão saltos mortais, e robôs assistentes como Jibo e Kuri. Irei falar deles em outra publicação...

Reflexões sobre o futuro
Queremos mesmo que Sophia, ou qualquer outro robô, seja tão perfeita assim?

O criador David Hanson diz que acredita no dia que robôs serão indistinguíveis de humanos, mas prefere que eles tenham aparência próxima, mas não igual, à humana. E nomes como Stephen Hawking e Elon Musk já se opõem a robôs definitivos. "Não vamos chegar ao ponto de sermos dominados. Os robôs existem para nos ajudar e a inteligência artificial existe para facilitar a nossa vida. E a robótica não é mais uma área isolada da tecnologia. Ela está caminhando com as ciências humanas e levando em conta fatores ético".

Segundo Hanson, Sophia tem um futuro importante: pavimentar o caminho de uma relação harmoniosa entre humanos e máquinas, embora saiba dos riscos. “Eu prevejo transformações massivas e inimagináveis no futuro. Ou a criatividade cairá sobre nós, inventando máquinas que espiralarão em uma transcendental super inteligência artificial, ou a civilização colapsa”, alertou. “Há apenas duas opções e aquela que vai acontecer ainda não está determinadá. Para qual você vai se esforçar?”.

Será que estamos rumando à um futuro tipo Blade Runner OU de Jornada nas Estrelas? A única certeza que podemos ter é que torna-se necessário nos prepararmos pois a robótica é um ponto sem volta.


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